Privatização dos Correios Pode Ser Estratégica Para Distribuição

Privatização dos Correios Pode Ser Estratégica Para Distribuição. Mercado vem com otimismo a privatização e Varejistas Deverão Disputar a Estatal

Capilaridade da rede é um dos atrativos

A privatização dos correios prometida pelo atual governo federal pode ser estratégica para empresas de distribuição como para as grande redes varejistas.

Com abrangência em todo o território nacional, são cerca de 21.000 agências, e pelo menos 49 centros logísticos, a deficitária e ineficiente estatal pode se transformar em uma peça fundamental para a distribuição de encomendas e de vendas do comércio eletrônico.  Apesar de ser difícil e politicamente desgastante,  sua privatização passa, obrigatoriamente, pelo Congresso Nacional, e esse processo pode demorar de dois a três anos, a aquisição deverá ser disputada por gigantes do varejo.

Porque a Privatização dos Correios Pode Ser Estratégica?

Primeiro, é preciso entender que o correios esta presente em 60 % dos municípios brasileiros, o que por si só já é um ganho de capilaridade, mesmo levando em conta que há prejuízos em boa parte das cidades do interior. Reza a lenda que há mais caciques que índios nos Correios. Com ajustes de pessoal, pode haver mais equilíbrio.

O segundo fator que devemos considerar. é a necessidade cada vez mais urgente na velocidade das entregas, para operações, por exemplo, de last mile, as agências podem funcionar, Além disso, de acordo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), 88% dos comércios eletrônicos do País utilizam os serviços dos Correios.

Se consideramos, também, o fato que houve uma mudança considerável nos hábitos de consumo, onde o prazo de entrega tem sido fundamental na efetivação da compra, a presença nacional seria estratégica para no modal logístico das redes de varejo , é preciso lembrar que as mudanças de consumo, tornaram possível, em algumas redes, a retirada nas lojas de produtos comprados pela internet.

Algumas empresas já demonstraram interesse na privatização, como a norte-americana Amazon e a chinesa Alibaba. A FedEx, também teria interesse e parte da privatização.

Provavelmente deverão ser criados consórcios para compra, unindo diversas expertises.

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