Galpões Logísticos no Brasil
O crescimento do comércio eletrônico no Brasil aumenta a demanda por galpões logísticos. Inicialmente, já há um consenso que a pandemia mundial acelerou o processo de crescimento de vendas online de 03 a 05 anos.
Para se ter uma ideia, o Mercado Livre ganhou cinco milhões de novos consumidores, e além disso o maior número de novos compradores veio do Brasil, com 2,6 milhões de clientes novos, alta de 28%.
Além disso, os clientes estão voltando mais vezes ao marketplace. Os clientes mais frequentes da plataforma, que já compravam a cada 17 dias, agora estão fazendo pedidos a cada 12 dias, isso de acordo com matéria publicada no site da Revista Exame.
O Comércio eletrônico e o aumento de demanda por galpões logísticos
No Brasil, o comércio eletrônico movimenta cerca de 5% do varejo brasileiro, ou seja, ainda estamos aprendendo e temos muito a caminhar, por exemplo, na China este número é de 25% e nos Estados Unidos 12%.
Para se ter uma ideia, somente o setor de logística reversa ocupa nos Estados Unidos, área superior a todo o portfólio de galpões padrões classe A no Brasil.
Galpões classe A, são aqueles que possuem altura de 12 metros, piso polido, bem como docas e estrutura desenvolvida para operações logísticas.
Além disso, atualmente cerca de 35% dos condomínio logísticos são ocupados por empresas do comércio eletrônico, e o avanço das compras online, mesmo em épocas de pandemia, tem provocado uma corrida por espaços nestes empreendimentos.
“Diante deste cenário é possível e previsível uma onda muito grande de crescimento em demandas por galpões logísticos” afirma João Carlos, da Sempre Negócios. “Além do mais, quem esta fora do comércio eletrônico vai ter que entrar” completa ele.
Portanto, oportunidades para investidores e também para a logística brasileira.
